terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Adiado


Fiz matricula na faculdade e ví que as matérias que estou devendo não poderão ser feitas junto com o TFG, o que a princípio adia a entrega em pelo menos 6 meses.

Fato é que depois de ficar 3 semestres sem fazer qualquer disciplina nas segundas-feiras algo ia mesmo ter que ser resolvido no futuro. Agora tenho duas matérias com o mesmo horário, e vou ter que deixar de fazer uma delas.
O que por um lado me deixa mais um semestre no curso, depois de já passados 14 deles, me retorna a oportunidade de fazer uma viajem de estudos . Oportunidade esta que eu deixei passar por 3 vezes.

Fato é que só resolverei isto tudo no início do semestre, como costumo fazer sempre.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Um banquete de TFG

No meu segundo post comentei sobre o banquete no TFG e coisa e tal. disse que meu tfg não seria um almoço. Mas n um é que alguém ja fez isso! E não foi no curso de gastronomia nem nutrição, nem nada parecido. Foi na FAU-USP.

Tava de bobeira na net pesquisando sobre TFG's na arquitetura... procurando por ideias malucas ousadas, e me deparei com um "banquete de TFG".

Vi aqui, e achei massa.

Se souberem de outros TFG's assim postem nos comentários aí.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Enquanto as aulas não voltam

Mandei a duas semanas minha monografia para que meu orientador lesse...

As férias de janeiro deveriam servir como um fôlego final antes do último semestre, e para pegar este ar resolvi ler um pouco mais. Uma literatura que pudesse me ajudar a concluir a ideia conceitual do projeto da moradia. Li o Banquetes logo de início, meio que por acaso, e esperando dicas de bibliografia comecei a ler esta semana o livro Espaços Colaterais, do Alexandre Campos, Carlos M. Teixeira, Renata Marquez e Wellinton Cançado.

Estou bem no início ainda, pois esta semana andei fazendo uns desenhos por aí... na folheada que dei aqui, pude ver o projeto Amnésias Topográficas, que foi uma intervenção que rolou a uns 10 anos aqui no Buritis. Lembro de ter visto a apresentação desse projeto em um Santo de Casa, que rolou na UFMG, quando o pessoal de Criciuma estava visitando a cidade... ou seria da Escola da Cidade?! sei lá.

Enquanto espero queria ler mais alguns livros. Faltam 20 dias pras aulas começarem.
Alguma sugestão?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Maizena no caldo1

Hoje estava revisando meus caderno de anotação e vi o nome de Lucien Kroll no meio das anotações de Técnicas Retrospectivas, o que me lembro que a Cláudia Mudado (prof. de técnicas) me indicou a pesquisar um prédio dela em algum lugar.. que ela não se lembrou na hora.

Lucien Kroll (1927) é um arquiteto belga que desenvolveu um processo completamente diferente de progettazione, que envolve uma pluralidade única das decisões do projeto.

 

Era a Moradia Estudantil da Faculdade de Medicina da Universidade de Louvain (Bruxelas, Bélgica). O prédio é fascinante não apenas pela sua irritante beleza, ou cores, ou nem mesmo pela modulação trabalhada com diferentes e inusitadas combinações de materiais. 

O que impressionou foi a metodologia de projeto que ela utilizou para chegar ao resultado. Entrevistas com os estudantes que iriam habitar o espaço, troca de desenhos e experiências que se tornaram a prancheta multiautoral que produziu este projeto único.



 "Este edifício trata-se de um marco arquitetural, uma “anarquia” inspirada por Kroll, com aparência fragmentada e improvisada. Com o trabalho e participação dos estudantes e da comunidade envolvida, este projeto produziu um desenho o qual foge de todo princípio convencional de arquitetura; desenvolvido e erguido após muitos desencontros entre as intenções das autoridades da universidade e os estudantes da mesma aos quais se destinava o projeto em questão, levando a uma escolha especial do arquiteto"2.


Outro aspecto que me chamou atenção neste projeto foi a coordenação modulação. Isto mesmo! O projeto apresenta a repetição da medida modular (10cm) e não de um material construtivo, o que lhe dá toda esta aparência caótica. Peguei esta imagem do MOM para mostrar isto mais claramente. Todas as esquadrias mostradas na direita se encaixam perfeitamente na modulação 9M x 12M do desenho da esquerda, o que prova que janelas de tamanhos iguais não precisam, necessariamente, serem iguais. E este foi só um exemplo simples, que pode abranger outras partes de qualquer edifício.

 


1 - o título do post está justificado aqui no 1º post do blog
2 - ALBRECHT, Clarissa Ferreira - LUCIEN KROLL: UMA ARQUITETURA DA COMPLEXIDADE

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

"minha" rua sem saida

Moro em uma rua que não é minha. Definitivamente.


Várias pessoas a têm como sua, já que fazem uso efetivo do espaço público. A rua onde moro é sem saída e muito tranquila no bairro Buritis, cheia de crianças e cachorros que vivem brincando na pracinha que existe ali. A rua está lá a uns 20 anos e a praça deve ter cerca de um ano de idade, e sua construção mudou um pouco a vida por aqui. Não há um dia sequer que não se pode ouvir os latidos, as crianças e os gritos maternos “olha o carro”... e existem dias que a rua está parcialmente bloqueada com cones que dão uma certa tranquilidade às mães e segurança para as crianças.


É um orgulho morar ali, mesmo que eu (ainda) não aproveite a ocupação que a rua proporciona. Teve até um dia que os pais alugaram uma cama de pula-pula e o lugar mais parecia um parque de diversão, mesmo que possuindo apenas um brinquedo. Nesse dia a Mari me deixou em casa e ficou maravilhada com o pessoal brincando na rua como não se vê mais por aí. Meus amigos adoam falar que eu moro em uma cul-de-sac, e enchem a boca pra poder falar em francês: "cul-de-sac" e ver que as aulas de urbanismo podem ser mais verdadeiras e úteis do que se imagina.


Enfim, estou de férias e hoje é dia 1º de janeiro, e minha resolução de fim de ano é ir à rua, ou melhor: à praça.